Foi numa de nossas despedidas _ele ia morar em Recife. Os amigos fizeram uma festa e, a certa altura da noite, nós nos afastamos para um canto tranquilo nos fundos da casa.
Não importa o que falamos ou fizemos _clichês e um abraço, se tanto. O que ficou foi aquele lapso de poucos segundos, em que apenas nos olhamos em silêncio.
Quando voltamos, éramos um. E estávamos preparados para o adeus.
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6 comentários:
Despedidas são sempre marcantes... Gostei do título "visual".
Beijos
Sim, são, mas a vida "é a arte do (re)encontro", não é?
;)
Beijo, Mari!
Ilis, a Borboletinha sabe desse informaçao! Eu tive que traduzir a visita guiada em ingles trocando informações do tipo "essa era a cama do Ludovico II" para "essa É a cama da Cinderela".
No final, ela fez a foto clássica perdendo o sapatinho.
Adoro as suas visitas, volte sempre!
Beijos!
Embora haja tantos desencontros na vida...
Bjk.
estes momentos que duram pouco, podem ser tão eternos.
Oi F.S.Júnior, bem-vindo ao meu cafofo. :)
Teu comentário me lembrou aquela poesia do William Blake:
To see a world in a grain of sand
And heaven in a wild flower,
Hold Infinity in the palm of your hand
And Eternity in an hour.
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